Conectar pessoas à organização, gerenciar canais de contato, expandir sua audiência e manter leitores engajados não são tarefas fáceis. Nas novas organizações de jornalismo, esse trabalho se tornou essencial para apoiar estrategicamente a produção de conteúdo, gerar impacto na sociedade e, claro, transformar os leitores em potenciais apoiadores de campanhas de financiamento ou programas de membresia. Neste espaço, vamos entender de maneira prática como a gestão de comunidades pode fazer a diferença em uma iniciativa jornalística.
Convidados
Luiza Bodenmüller
Com mais de dez anos de carreira, já atuou em diferentes frentes na Comunicação. Atualmente, trabalha como consultora em comunicação política no ITSRio e com consultoria para outros clientes. Sua experiência inclui passagens pela Agência Pública, como editora online; Canal Meio, como gerente de engajamento; Aos Fatos, como gerente de estratégia; Núcleo, como gerente de comunidades; e trabalhos no terceiro setor, na Caritas Arquidiocesana de São Paulo, Conectas, dentre outros. Atuou também como consultora internacional para organizações como Kinzen e SumOfUs, além do Comitê Internacional da Cruz Vermelha e da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR). Luiza é doutoranda em Comunicação na Fafich/UFMG, onde estuda desradicalização, polarização e discurso de ódio, e é mestra em Comunicação pela ECA/USP com uma dissertação intitulada “Jornalista, mediador-autor em culturas híbridas: aproximações com a temática do refúgio”. Venceu dois prêmios nacionais de jornalismo em 2013 e 2014 e já foi jurada do prêmio Vladimir Herzog em duas ocasiões.