PROGRAMAÇÃO COMPLETA

Esta conversa com especialistas internacionais vai ajudar a mapear, após dois anos de "buzz" sobre inteligência artificial e jornalismo, quais usos e ferramentas de IA estão de fato fazendo diferença no cotidiano de organizações de jornalismo e gerando inovação.

A partir da série interativa "Escolha" do podcast Vida de Jornalista, em que a história se desenvolve a partir das decisões jornalísticas tomadas pelos ouvintes, o jornalista Rodrigo Alves vai conduzir os participantes da oficina a debaterem sobre dilemas da profissão e tomarem decisões para avançar na atividade.

A Bori está prestes a lançar um sistema inovador que transforma a curadoria de pautas científicas no Brasil. A plataforma combina base de dados estruturada com visualizações em dashboard e inteligência artificial para analisar mais de cem artigos científicos recebidos diariamente — ainda inéditos — e identificar, todos os dias, os estudos mais relevantes para a sociedade e para o jornalismo. Nesta apresentação, mostramos como a tecnologia está sendo usada na Bori para otimizar decisões editoriais, acelerar processos e potencializar a cobertura de ciência na imprensa nacional, sempre mantendo o rigor e o olhar humano no centro da seleção.

Voltada para empreendedores, profissionais e estudantes, esta oficina, oferecida pela JournalismAI, mergulha na incorporação de ferramentas de inteligência artificial na rotina de produção e jornalística de modo responsável e estratégico.

Quer conseguir financiamento para seu veículo ou têm uma nova ideia de negócio? Aprenda técnicas e estratégias para criar um pitch convincente e eficaz para seu projeto jornalístico, desde a identificação do problema até a apresentação da solução de forma clara, concisa e persuasiva.

Esta oficina é exclusiva para associadas à Ajor.

Desde suas origens, o jornalismo se nutre da arte de contar histórias – uma prática ancestral que atravessa culturas e tempos. Nesta mesa, vamos explorar como narrativas jornalísticas têm se reinventado por meio de diferentes linguagens, formatos e estéticas no mundo contemporâneo. Em um cenário marcado por múltiplas plataformas e públicos diversos, os convidados discutirão como aliar inovação e criatividade à apuração rigorosa dos fatos, reafirmando o papel do jornalismo na escuta, na construção de sentidos e na mediação da realidade.

Muitas vezes confundido com "jornalismo positivo" ou "agenda positiva", o Jornalismo de Soluções é um método de trabalho que propõe quatro pilares em sua construção. A oficina irá apresentar essa perspectiva, que busca jogar luz em problemas sociais, mas com narrativa a partir das respostas. Vão ser utilizados exemplos de reportagens e pautas, inclusive premiadas, que abordam diferentes temas e desafios, como saúde, educação, economia, clima e meio ambiente. Os participantes vão conhecer mais sobre o Jornalismo de Soluções, como identificar pautas e histórias e engajar audiências.

Nos últimos anos, a mediação da informação tem se deslocado dos veículos de comunicação para figuras específicas nas redes sociais – os chamados newsfluencers, sejam eles jornalistas ou não. Nesse cenário, os algoritmos moldam o que vemos, criam bolhas de filtro e influenciam diretamente a construção da opinião pública. Como navegar nesse ambiente onde os limites entre informação, opinião e engajamento se tornam cada vez mais difusos?

O estudo é uma análise aplicada que explora caminhos possíveis para enfrentar os impactos da economia digital sobre o jornalismo. Partindo do reconhecimento de que as big techs concentram receitas e fragilizam setores como a comunicação, o estudo apresenta cenários jurídicos e políticos para a criação de mecanismos tributários capazes de reequilibrar essa relação. O relatório destaca a urgência de instrumentos fiscais que não apenas arrecadem, mas também atuem como ferramentas de justiça informacional e redistribuição econômica.

O jornalismo de interesse público desempenha papel central na construção de democracias robustas. No entanto, desafios de financiamento e desigualdades estruturais limitam a construção de um ecossistema informacional plural e robusto. Essa pesquisa visa alinhar a sustentabilidade do jornalismo aos princípios do conhecimento aberto, ampliando suas ferramentas, alcance e impacto, de maneira a promover transparência, justiça social e participação cívica. Ao integrar essas práticas, busca-se o fortalecimento democrático e a construção de um espaço público mais diverso e acessível.

O painel se propõe a discutir os limites do uso de IA e do desenvolvimento de ferramentas baseadas nessa tecnologia para o jornalismo. Quais são as melhores práticas para comunicar seu uso? Como diminuir as chances de erros causados por essas ferramentas? Como adotar IA no cotidiano das empresas jornalísticas de modo ético e sustentável? O que não fazer com IA? Essas são algumas perguntas que esse painel se propõe a responder – sem o auxílio de chatbots.

No contexto brasileiro, onde as desigualdades sociais são profundas, o consumo de informação não escapa a essas assimetrias. Nessa pesquisa, o Aláfia Lab investiga como esses hábitos variam de acordo com variáveis sócio-demográficas como gênero, renda, idade, raça e posicionamento político.

A Agência Mural apresentará o processo de desenvolvimento de uma ferramenta de IA que informa e alerta moradores das periferias sobre dados climáticos locais. Utilizando bases públicas ambientais hiper-regionalizadas, a ferramenta gera notas de serviço personalizadas e envia notificações diretamente aos celulares das comunidades periféricas da Região Metropolitana de São Paulo. O projeto integra o JournalismAI Innovation Challenge e é realizado em parceria com a Agência Tatu.

A campanha "Corredor em Perigo”, desenvolvida pelas agências Alma Preta e Lew'Lara\TBWA, foi criada para denunciar o racismo no esporte, com foco nas corridas de rua.

A partir de dados e pesquisas que reforçam o senso comum a respeito do racismo na nossa sociedade, a campanha foi construída com criatividade, planejamento estratégico e narrativa transmídia, com objetivo de inovar e impactar de forma direta a sociedade, principalmente a partir de uma mensagem singular e sensível. Durante o encontro, a Diretora Elaine Silva pretende contar um pouco do processo de criação e execução do projeto, que está inscrito no Festival de Cannes, inspirou a criação de um Projeto de Lei na ALESP e alcançou mais de 5 milhões de pessoas nas redes sociais da agência".

Conheça a estratégia de um dos principais veículos brasileiros especializados na cobertura com olhar racial.

Ao menos 137 canais com conteúdo misógino somam 3,9 bilhões de visualizações no YouTube. Destes, 80% contam com alguma estratégia de monetização. É o que revela a pesquisa "Aprenda a evitar ‘este tipo’ de mulher: estratégias discursivas e monetização da misoginia no YouTube", do Laboratório de Estudos de Internet e Redes Sociais (NetLab) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em parceria com o Ministério das Mulheres. Nesta sessão, uma das coordenadoras do estudo apresenta as descobertas do mapeamento e as recomendações para enfrentamento à misoginia digital.

A partir da união entre a Eficientes e a Lume Acessibilidade, nasceu o Instituto Inova.aê, que construiu, em março de 2024, o Congresso Inova.aê para debater e dar visibilidade à acessibilidade comunicacional nos campos da comunicação e tecnologia. Este case aborda como o evento se destaca na inovação sobre acessibilidade comunicacional, tecnologia assistiva e diversidade na produção de conteúdo digital e produtos.

Para enfrentar a lacuna linguística nas ferramentas de inteligência artificial diante dos 7 milhões de falantes da língua indígena guarani, El Surti passou a desenvolver um protótipo no WhatsApp para treinar modelos de linguagem como o GPT por meio da colaboração com falantes nativos. A iniciativa busca também criar um método replicável para que meios de comunicação atendam públicos que usam línguas orais, promovendo uma IA inclusiva no Sul Global.

A partir do estilo de produção em vídeo nas plataformas digitais, El Espectador, da Colômbia, criou La Pulla, uma videocoluna que se transformou em um dos produtos em formato de opinião digital mais reconhecidos nacionalmente.

O NetLab/UFRJ analisou 3.555 matérias publicadas entre janeiro de 2023 e maio de 2024 por 216 sites de mídia local dos nove estados da Amazônia Legal sobre quatro grandes projetos de infraestrutura e exploração de recursos naturais: BR-319, Ferrogrão, petróleo na Foz do Amazonas e potássio em Autazes. Utilizando método misto que combina análise computacional com validação manual, a pesquisa investigou o posicionamento das matérias, os atores citados, as escalas de impacto e a reprodução de conteúdo.

Desde março de 2024, o Mobile Time, organização especializada na cobertura indústria móvel, expandiu sua atuação para abranger o ecossistema digital da América Latina, com produção de conteúdo em espanhol.

A Lupa está desenvolvendo uma taxonomia para classificar sistematicamente suas verificações e checagens, começando pelo seraqueegolpe.com.br, seu site especializado em golpes. A iniciativa organiza desde informações básicas até dados mais complexos, como tipo de desinformação e táticas usadas. Prevista para ser integrada ao sistema de publicação da organização, a ferramenta permitirá gerar bases de dados e relatórios de inteligência. A sessão apresenta os primeiros resultados e discute como essas classificações ajudam a entender melhor o ecossistema da desinformação.

A Vibra Digital surgiu para trazer novas formas de pensar e fazer dentro de uma das maiores empresas de mídia da América Latina. Nesta sessão, a equipe da Vibra compartilha como estão redesenhando processos, produtos e cultura para construir ativamente o futuro digital da Band — sem perder a força de sua história.

O Ambiental Media vai demonstrar um exemplo do uso de IA no desenvolvimento de ferramentas conversacionais para o jornalismo.

Questões complexas como o crime organizado, a mudança climática e as cadeias de suprimento muitas vezes demandam trabalho colaborativo de repórteres e editores. E até mesmo, de meios que estão em países diferentes. Neste workshop, vamos mostrar quais são as melhores práticas, ferramentas e dilemas envolvidos na gestão de investigações como essas. Estudos de caso serão apresentados e participantes terão oportunidade de praticar os passos de um planejamento de investigações colaborativas.

Neste workshop, será apresentado um panorama das principais ameaças no ambiente digital, uma dinâmica para escutar relatos e entender os riscos mais comuns enfrentados e soluções acessíveis e dicas aplicáveis para tornar sua rotina digital mais segura.

Como monetizar sua audiência e seu conteúdo? Nesta oficina, você vai entender sua proposta de valor, pensar em quais produtos e serviços você pode oferecer a sua audiência e parceiros. Vai aprender na prática a construir um Media Kit e simular uma reunião de vendas. Uma experiência mão na massa para jornalistas e veículos independentes que querem sair do modo sobrevivência e começar a gerar receita de verdade.

O geojornalismo é um dos pilares da InfoAmazonia, que conta com um núcleo composto por uma equipe especializada em análise geoespacial, visualização de dados e inovações, pensando as pautas cotidianas e investigações especiais.

A chegada de brasileiros deportados dos EUA em Manaus, algemados, teve repercussão internacional. A repórter da revista Cenarium, primeira a noticiar as condições em que as pessoas desembarcaram em Manaus, conta os detalhes da cobertura e colaboração com veículos nacionais.

Nesta mesa, o foco se inverte: em vez de discutirmos apenas o impacto das Big Tech no jornalismo, voltamos nosso olhar para como o jornalismo atua como um agente de fiscalização das grandes plataformas de tecnologia. A partir de investigações, reportagens e análises criteriosas, jornalistas em todo o mundo têm contribuído para ampliar a compreensão pública sobre o funcionamento dessas empresas, trazendo à tona aspectos pouco transparentes de suas operações, seus impactos sociais e econômicos e suas implicações para a democracia e os direitos humanos. A mesa aborda como esse trabalho jornalístico tem colaborado com o debate público, influenciado políticas regulatórias e incentivado maior transparência e responsabilidade por parte das plataformas.

Com conteúdos linguagem simples e sarcástica, La Pulla aborda temas complexos e atuais em vídeos de 1 a 15 minutos e já alcançou mais de 1 milhão de inscritos no YouTube, 711 mil seguidores no Instagram e 353 mil no TikTok. Nesta oficina, serão compartilhadas ferramentas básicas usadas no La Pulla para criar conteúdo relevante, claro e viral. Além disso, serão abordados temas como escolher um assunto que funcione na internet, identificar os elementos que ajudam - ou atrapalham - na hora de escrever roteiros para YouTube e TikTok e entender como funcionam os algoritmos dessas plataformas

Nesta oficina vamos explorar, de forma acessível, alguns dos conceitos fundamentais de uma boa gestão financeira. Serão apresentadas ferramentas essenciais para se construir e acompanhar um orçamento, incluindo um modelo de planilha que pode ser adaptado para qualquer organização para acompanhar seu caixa e entender de onde está vindo e para onde estão indo os recursos da organização.

Quais as estratégias para produzir uma cobertura qualificada mesmo com recursos limitados? Quais os desafios, oportunidades e pontos de atenção para quem vai cobrir presencialmente ou a distância? Como navegar por essa agenda intensa e encontrar histórias relevantes? Nesta oficina, vamos explorar essas questões de maneira prática.

A integridade do ecossistema informacional depende da atuação coordenada de diversos setores. Esta mesa discute o papel estratégico dos anunciantes — públicos e privados — e das agências de publicidade na promoção de um ambiente midiático plural, diverso e responsável. A conversa abordará caminhos e compromissos possíveis para que investimentos em comunicação contribuam ativamente para a sustentabilidade e a integridade da informação.

A conversa "Coberturas originais do Nordeste" destaca duas reportagens recentes que evidenciam a potência do jornalismo local e independente na região. A primeira, da Cajueira, investiga os impactos das mudanças climáticas e propõe novas formas de narrar o semiárido brasileiro, rompendo estereótipos históricos. Já a segunda, da Marco Zero Conteúdo, traz uma investigação histórica que revisita os 24 anos da ocupação holandesa no Brasil a partir de uma perspectiva crítica e atual. Juntas, essas coberturas mostram como iniciativas nordestinas estão ampliando o olhar sobre temas globais por meio de vozes e contextos regionais.

Evento fechado do Pulitzer Center.

Pautas não aceitas em redações tradicionais, sair por aí com o caderno cheio de ideias. Conseguir seu primeiro financiamento, sua primeira publicação independente. E de repente, uma equipe de repórter, salários para pagar, longas reuniões de estratégia, desgaste na jornada de captação de recursos e etc. Como ajudar jornalistas empreendedores a fazerem a transição para as funções de gerência e liderança?

Nesta sessão, Anderson Meneses apresenta a pesquisa realizada para produzir o livro “Tijolo por Tijolo: a experiência de construir uma comunidade de apoiadores ao redor do jornalismo”. A publicação traz a trajetória da Agência Mural na construção de campanhas de apoio ao longo dos anos, além de reunir as lições e desafios de outras doze organizações jornalísticas brasileiras e uma colombiana.

Após uma experiência de imersão na KUT Public Media, organização de jornalismo sem fins lucrativos de Austin (EUA) o jornalista e pesquisador FIlipe Speck iniciou uma transformação no Matinal, explorando estratégias de inovação e sustentabilidade no jornalismo local e migrando para o jornalismo sem fins lucrativos. Essa guinada resultou também em uma pesquisa acadêmica sobre o tema. Nesta sessão, Speck aborda o futuro do jornalismo sem fins lucrativos e seu potencial social e inovador.

Esta fala vai abordar os impactos das enchentes de 2024 no ecossistema jornalístico do Rio Grande do Sul, apresentando um diagnóstico construído a partir de entrevistas qualitativas com veículos afetados e resultados de uma pesquisa quantitativa, ambos produzidos em projeto em parceria com a Repórteres Sem Fronteiras. A análise revela os desafios enfrentados pelas redações, a importância vital do jornalismo em contextos de desastre e as estratégias adotadas para manter a informação de qualidade acessível à população. Além disso, serão compartilhadas boas práticas e pontos de atenção identificados para aumentar a resiliência de organizações jornalísticas frente a eventos climáticos extremos. A apresentação visa principalmente fomentar a troca de aprendizados e fortalecer a capacidade de resposta de todo o ecossistema de jornalismo em um cenário de aumento de situações climáticas extremas.

Parceria entre Fala Roça e Fiocruz, a Rede Fala Roça Informa, ofereceu uma formação de 6 meses com moradores da Rocinha sobre comunicação e saúde na Rocinha. Esses moradores produziram ao longo do curso uma revista e 6 minidocumentários, o mais assistido é sobre corpos trans na favela, mais de 20 mil visualizações orgânicas.

O Fundo de Apoio ao Jornalismo nasceu de um processo de escuta, pesquisa e diálogo com quem faz e apoia o jornalismo no Brasil. Nesta sessão, você saber mais o resultado desse processo, que culminou o primeiro edital do FAJ.

Com a missão de promover qualidade e equidade na educação brasileira por meio do jornalismo, comunicação e formação, o Porvir realiza o Prêmio Professor Porvir. A premiação reconhece práticas inovadoras na educação básica, focadas na conexão com a realidade dos estudantes e das escolas, aliando o trabalho jornalístico da organização com o estímulo ao setor educacional.

A Secom-PR lançou em parceria com MCTI, CNPq e MIR as bases da Incubadora de Soluções para o Jornalismo Negro, Periférico e Independente, uma iniciativa que busca modelos, tecnologias e formações para promover a sustentabilidade desse Jornalismo. O projeto tem 24 meses de duração e orçamento de R$ 15 milhões. Nesta sessão, a Diretora de Liberdade de Expressão na Secretaria de Políticas Digitais da SECOM, apresenta a iniciativa aos participantes do 3i.

Após mergulhar em mais de 500 documentos, a Agência Pública identificou a genealogia de políticos brasileiros pós-redemocratização. Os resultados foram publicados no "Projeto Escravizadores", uma investigação inédita sobre a relação entre governadores, presidentes e senadores com o passado escravocrata do país.

Com seu estilo irreverente e autêntico, As Cunhãs mostraram como é possível cobrir as eleições municipais de Fortaleza (CE) em 2024 de forma informativa, comprometida e conectada com o público. A abordagem do projeto não apenas ampliou seu alcance, como também gerou parcerias com veículos da mídia tradicional.

Por meio de relatos de amor, orgulho, superação e resistência, a websérie "LGBT+60", do #Colabora, reuniu histórias inspiradoras sobre a trajetória de vida, luta e celebrações de brasileiros idosos da população LGBTQIA+ O êxito e a importância do trabalho o levou ao Globoplay, streaming da maior emissora de TV do país.

Com objetivo de ampliar o relacionamento com seu público e garantir a qualidade jornalística, a Mangue Jornalismo criou um Conselho de Interlocutores Externos. O grupo de 13 leitores tem o papel de examinar os procedimentos metodológicos da redação, desde a definição da pauta à escolha de fontes, angulação das reportagens, apresentação do material e repercussão.

"Escolha" é uma série interativa do Vida de Jornalista. Ao fim de cada episódio, o ouvinte faz uma escolha jornalística que abre o caminho para a continuação da história. Neste case, o jornalista Rodrigo Alves conta o processo de produção de um podcast interativo e seus desafios.

Esta mesa de debates parte do questionamento sobre como construir um ambiente marcado pela integridade da informação a partir de experiências de troca de conhecimento e saberes entre organizações de jornalismo e comunidades atendidas por elas.

Quando chega a hora de crescer? A formalização jurídica de uma iniciativa jornalística pode ser um passo importante para garantir a sustentabilidade, acessar recursos financeiros, firmar parcerias e aumentar o impacto social. No entanto, o processo não é simples: envolve decisões estratégicas, cumprimento de exigências legais e fiscais, além de custos fixos e variáveis que podem impactar o planejamento financeiro da organização.

Nesta oficina, vamos discutir os caminhos possíveis para a formalização de iniciativas jornalísticas, incluindo os formatos de Microempreendedor Individual (MEI), Microempresa (ME) e Organização da Sociedade Civil (ONG).

Aprenda a criar newsletters estratégicas em 2 horas: tipos, ferramentas, construção de audiência, métricas essenciais e formas de gerar receita. Ideal para quem quer transformar e-mails em resultados reais. Gustavo é co-fundador do The Brazilian Report — premiado como a melhor newsletter das Américas pela World Association of News Publishers, WAN-IFRA, em 2023 e 2025.

Apresentar o método de investigação do Greenpeace Brasil e o sistema de monitoramento remoto desenvolvido pela organização: o Papa Alpha, para identificar e denunciar crimes ambientais, especialmente o desmatamento, o fogo e o garimpo ilegal na Amazônia. Esta oficina vai demonstrar como os jornalistas podem utilizar a ferramenta e como podem acessar e utilizar os dados gerados pela equipe de investigação e pesquisa do Greenpeace Brasil.

Mais informações em breve...

Esta conversa reúne duas jornalistas que são referência na luta por um jornalismo mais diverso e representativo. Cíntia Gomes, da Agência Mural, e Marília Moreira, do Instituto AzMina, compartilham suas trajetórias e experiências à frente de iniciativas que colocam pessoas negras e periféricas no centro da produção jornalística. A partir de exemplos práticos e reflexões sobre os desafios estruturais do setor, o debate propõe caminhos concretos para promover equidade nas redações e transformar a maneira como histórias são contadas e por quem são contadas.

Levantamento inédito do Grupo de Pesquisa Com+ (ECA-USP) sobre iniciativas de transformação digital divulgadas por empresas jornalísticas brasileiras, avaliando o andamento desses processos e também contextualizando teoricamente esse movimento que tem ganhado cada vez mais espaço no jornalismo

Repetindo o sucesso na última edição do Festival 3i, oito associadas à Ajor poderão apresentar pitches de até oito minutos cada a uma banca que dará feedbacks instantâneos sobre o que pode ser aprimorado e o que deu muito certo. Atividade em parceria com o MDIF (Media Development Investment Fund).

A pesquisa “Influenciadores, jovens e política na América Latina” foi conduzida pelas pesquisadoras Camila Rocha (CCI/Cebrap), Esther Solano e Thais Pavez em parceria com a equipe do InternetLab. A pesquisa teve quatro objetivos: (i) saber quem são os influenciadores mais populares entre os jovens latino-americanos e (ii) quais os motivos que levam os jovens a seguir ou não os influenciadores; (iii) compreender a visão dos jovens sobre o uso que os políticos fazem das redes sociais; (iv) verificar o uso das redes e dos conteúdos dos influenciadores para formar opiniões de jovens.

O Programa de Indicadores de Compromisso com o Público é uma iniciativa do Projor para promover a transparência e a responsabilidade dos veículos de jornalismo com a qualidade da informação que publicam. Ele funciona como camada de verificação, garantindo um selo para os veículos que se comprometem em publicar princípios editoriais, expediente, propriedade da organização e outros 8 indicadores. Nesta sessão, você vai entender como o Programa promove a confiança do público no jornalismo e como os veículos de jornalismo podem se adaptar para serem verificados.

Qual o futuro dessa tecnologia social e o que ela projeta para o futuro do jornalismo hoje em dia? As escolas de jornalismo nas periferias têm sido espaços fundamentais para a democratização da informação e para a formação de vozes diversas que frequentemente ficam à margem dos grandes veículos. Esta mesa propõe discutir os desafios e avanços dessas instituições ao longo do tempo, refletindo sobre como elas se adaptam às transformações tecnológicas e sociais. Também será explorado como essas experiências podem influenciar um jornalismo mais plural, inclusivo e conectado com as realidades locais no contexto atual.

Como duas organizações tão diferentes enfrentam a desinformação Esta pesquisa mergulhou nas redações da Folha de S. Paulo e do Tapajós de Fato para ouvir os jornalistas e seus gestores sobre o tema.

O projeto Check-up, do Aos Fatos, é uma iniciativa que visa analisar a presença de desinformação em anúncios publicitários de saúde em grandes sites de notícias brasileiros. Em sua primeira aplicação, foram examinados mais de 240 mil anúncios veiculados em dez sites de notícias brasileiros.

Nesta oficina, Audrey Furlaneto e Tainah Ramos apresentam os bastidores da produção da Brasis, newsletter da Ajor feita a partir da curadoria dos conteúdos das 152 associadas em todo o Brasil. A proposta é mostrar como o trabalho de curadoria — entendido como o ato de selecionar, organizar e articular conteúdos com intenção e pensamento crítico — é o que garante identidade, coerência e relevância editorial. A oficina aborda ainda como construir newsletters com autoria, a importância de um manual de redação e as escolhas editoriais que orientam a Brasis. Em um contexto de crescimento da inteligência artificial, a Brasis mostra que o olhar humano segue sendo essencial para conectar vozes, territórios e reflexões.

O tamanho e a localidade da organização jornalística não podem impedir um produto de funcionar. Pensando nisso, a oficina vai explorar os pilares de uma operação de produto saudável em organizações jornalísticas pequenas e locais, oferecendo insights práticos sobre como a mentalidade de produto impulsiona o engajamento da audiência, a eficiência operacional, a adoção de tecnologias – incluindo a IA – e a sustentabilidade a longo prazo.

Oficina para jornalistas sobre o uso das soluções digitais desenvolvidas através do Codesinfo - Fundo de Inovação para o Combate à Desinformação. Serão apresentadas cinco ferramentas inovadoras e de código aberto – incluindo chatbot especializado, gerador de vídeos curtos, plugin de verificação de autores e fontes, sistema de apoio à checagem e atualizador de contextos em reportagens – visando sua adoção em redações. Os participantes explorarão modos de integrar essas tecnologias ao fluxo de trabalho jornalístico, fortalecendo a apuração e a credibilidade das notícias. A oficina inclui demonstrações, exercícios práticos e orientações para customização das ferramentas conforme a realidade de cada veículo.

Na cerimônia de premiação do Prêmio de Jornalismo Digital Socioambiental, serão conhecidas as reportagens vencedoras das categorias "Melhor Reportagem Socioambiental" e "Melhor Cobertura Socioambiental Local". A iniciativa, da Ajor e da Embaixada Britânica no Brasil, tem o objetivo de preservar o legado de Dom Phillips e Bruno Pereira, cujas vidas foram tragicamente interrompidas, no Vale do Javari, no Amazonas, e de reforçar o papel fundamental do jornalismo na promoção dos direitos humanos e da proteção ambiental.

O Festival 3i é pontapé da "Sala Colaborativa: Construção de Coberturas Socioambientais no ano da COP no Brasil", da Ajor, em parceria com a InfoAmazonia e apoio do Instituto Serrapilheira. O projeto selecionou três propostas de pauta de organizações da Amazônia Legal para serem desenvolvidas em parceria com veículos de alcance nacional. Após o evento, a sala seguirá de forma remota, com acompanhamento do desenvolvimento das pautas, formação para redações selecionadas e apoio à construção de estratégias de distribuição dos conteúdos, para a publicação das reportagens perto da data da COP30, em Belém.

Diante dos desafios do jornalismo digital, colocar a audiência no centro é essencial para a reconexão e o engajamento do público. Neste workshop, FêCris Vasconcellos, jornalista e doutora em comunicação, além de especialista em estratégia de audiência e produto, compartilha aprendizados que unem pesquisa acadêmica e experiência prática de mercado.

O foco é explorar estratégias para:

• Entender profundamente o seu público e o jornalismo do qual ele precisa.
• Criar conteúdo relevante que gere engajamento (de fato) e construa relacionamento.
• Desenvolver abordagens para distribuir sua produção de forma eficaz.

Uma jornada para fortalecer a relação com a audiência e o papel verdadeiramente social do jornalismo no cenário atual.

Nesta oficina, a editora executiva do Intercept Brasil, Tatiana Dias, que cobre tecnologia há 17 anos, partirá de reportagens e casos concretos para discutir abordagens e métodos de investigação sobre algumas das empresas mais poderosas da atualidade: as big techs. Vamos falar sobre dependência (de distribuição e financeira), transparência, como lidar com fontes (anônimas ou não), os temas mais quentes no momento e como superar a muralha imposta pelas assessorias de imprensa e departamentos de marketing. Mas, mais importante, vamos falar sobre política das plataformas e o papel do jornalismo para fiscalizar e responsabilizar essa nova forma de poder.

Assim como estratégias de desenvolvimento de produto, engajamento de audiências e inovação, as pessoas, suas aspirações e maneira de se relacionar com o trabalho também são um elemento importante para pensar o futuro e a sustentabilidade do jornalismo. Esta mesa quer reimaginar a noção de sustentabilidade a partir da perspectiva de que os recursos humanos são fundamentais nessa equação.

Redações e jornalistas que desejam fortalecer suas ferramentas para monitorar, analisar e comunicar o impacto de seu trabalho têm um espaço prático nesta oficina. A atividade é facilitada por Soledad Zavala, diretora de impacto, e Florencia Aza, diretora de programas na SembraMedia, a partir de casos reais, ferramentas concretas e exercícios participativos.

Nesta oficina prática de 2 horas, descubra como o NotebookLM, a ferramenta de IA do Google, pode revolucionar sua rotina de apuração e produção jornalística. Aprenda a usar seus próprios documentos para extrair insights, verificar informações, analisar dados complexos (como transcrições de debates e documentos legais), criar cronologias, FAQs, briefings e até esboçar matérias. Com exemplos práticos e tempo dedicado para testar a ferramenta, você vai aprender a transformar o NotebookLM em um assistente de pesquisa ágil, minimizando erros e potencializando suas investigações.

A conversa propõe uma reflexão crítica sobre o papel e o futuro da checagem de fatos diante do aumento da complexidade da desinformação. Em um cenário de fragmentação das audiências, uso crescente de inteligência artificial e desconfiança em relação às instituições, o modelo tradicional de fact-checking é cada vez mais desafiado. A recente decisão da Meta de encerrar suas parcerias com checadores independentes nos Estados Unidos acendeu, ainda, um alerta sobre o compromisso das plataformas com a integridade da informação e sobre o modelo de negócios e a sustentabilidade financeira das organizações de checagem. O debate busca entender o que muda a partir disso — e quais caminhos ainda são possíveis para enfrentar a desinformação de forma efetiva e ética.

Diante das mudanças climáticas e da importância da transição energética para mitigá-las, o debate sobre energia e política é uma agenda para toda a sociedade. Foi assim que a "Agência epbr" se transformou na "Eixos". A nova fase vai para além do nome: foi necessário todo um trabalho de reposicionamento de marca para aliar sua audiência fiel à nova.

A partir da experiência de Porto Alegre, após as enchentes extremas de 2024, o projeto promove uma curadoria global de soluções sustentáveis e baseadas em evidências, utilizando dados científicos para orientar políticas públicas e inovações urbanas que respondam aos desafios climáticos.

Como as organizações de mídia podem usar a inteligência artificial de forma ética, transparente e alinhada aos seus valores? Esta sessão aborda os desafios organizacionais da adoção da IA no jornalismo, com foco na criação de estruturas internas de governança, definição de responsabilidades, conformidade legal e integração de processos.

Território da Notícia é uma solução de distribuição de conteúdo em periferias e favelas. Leva informação e anúncios direto para quebradas com totens digitais instalados em comércios das periferias e favelas. Nesta apresentação, você vai conhecer mais sobre a parceria entre comerciantes locais e jornalismo.

Estudantes e jornalistas têm atuado no programa "Vocação Amazônia: vozes, ciência e comunicação na Amazônia" para mapear lideranças e cientistas amazônidas, ampliando um dos braços do Amazônia Vox, o banco de fontes local. Este case detalha o papel da iniciativa em fortalecer a divulgação e visibilidade das vozes e da produção científica da região.

Após o bloqueio da rede social X no Brasil, em 2024, muitas organizações de jornalismo decidiram abandonar a plataforma. Nesta sessão do Dados e Tendências, versão diálogo, Sérgio Spanuolo e …. comentam como tem sido a vida pós X e quais as apostas possíveis a partir dessa experiência.

Esta sessão do Diálogos e Tendências vai reunir Midiã Noelle, autora do livro recém-lançado “Comunicação Antirracista – Um guia para se comunicar com todas as pessoas em todos os lugares” e Marcelle Chagas, autora do ebook “Manual de Boas Práticas Antirracistas na Comunicação Digital” para uma conversa sobre o tema.

Em 2024, a AzMina realizou sua primeira pesquisa com a audiência para entender mais profundamente os interesses, hábitos e necessidades da comunidade. Os dados levantados estão guiando a tomada de decisões e o desenvolvimento de iniciativas em jornalismo, dados e tecnologia, para que estejam cada vez mais alinhadas com as demandas do público.

O Brazilian Report apostou em desenvolver newsletters por nichos e frequência. Há uma newsletter diária sobre o Brasil, outra disparada duas vezes na semana sobre América Latina e outras sobre negócios, agronegócio, clima, esporte e sociedade brasileiros. O sucesso da estratégia foi reconhecido pelo Digital Media Americas Awards 2025 na categoria "Melhor Newsletter / Mídia Local" e é apresentado nesta sessão.

Paula Litaiff, Jornalista e Gestora na Revista Cenarium, narra como uma reportagem virou pesquisa de mestrado, tema de atuação do Ministério Público e novamente uma cobertura jornalística sobre violência política e de gênero contra mulheres indígenas em Manaus.

A Transmídia é o primeiro portal de notícias especializado na cobertura da pauta trans no Brasil dedicado, exclusivamente, a produzir conteúdos diversificados e de impacto para a comunidade transgênero.

A circulação de desinformação em aplicativos de mensagens durante o período eleitoral o é um fenômeno que gera grande preocupação, tanto pelo impacto no debate público quanto pelas consequências para a democracia. O projeto “Circulação de Desinformação na Mensageria” teve como objetivo investigar a circulação de desinformação em grupos de extrema direita nos aplicativos de mensagens WhatsApp e Telegram durante a campanha eleitoral das eleições municipais brasileiras de 2024.

Mais do que pensar na divulgação de pesquisas, a parceria entre o Ciência Suja, um podcast focado em casos nos quais a ciência foi deturpada, e o NetLab, dedicado a diagnosticar o fenômeno da desinformação na internet e suas consequências sociais, envolve uma provocação mútua, em que um lado instiga o trabalho do outro. Isso com o objetivo de tornar “a propagação e o financiamento de desinformação científica nas redes sociais” um tema constante nas mídias, independentemente do assunto em pauta.

Em busca do reconhecimento de um mundo que não é só de seres humanos, a Sumaúma se aliou ao New York University School of Law para o projeto "Mais-que-humanes", que traz perspectivas fora do antropocentrismo. Já para investigar como as multinacionais que destroem a Amazônia, lar de humanos e não humanos, à margem das leis brasileiras, o veículo firmou uma parceria com o King’s College, de Londres. São essas experiências exitosas de cooperação entre a academia e o jornalismo que a Sumaúma apresenta nesta sessão.

Uma habilidade corriqueira de bons jornalistas vale ouro no mercado audiovisual: a pesquisa de personagens. Especialmente em programas e séries de TV, documentários e publicidade, o "pesquisador de personagens" é um profissional cada vez mais procurado. A oficina será ministrada por Mariana Filgueiras, que além de jornalista, roteirista e professora da UFF, também faz pesquisa de personagens para produtos culturais diversos, de cinema a exposições – no momento, ela integra a equipe do "Que história é essa, Porchat?", exibido na TV Globo e GNT.

É possível falar sobre o fim do mundo (ou a ameaça de fim do mundo) de uma forma menos catastrófica? Ou pior, de uma forma até bem humorada? É isso que tenta fazer a Central da COP, iniciativa do Observatório do Clima que junta o noticiário climático à linguagem apaixonada do futebol. Nessa oficina, o jornalista Roberto Kaz fala sobre a Central - da qual é editor - e também de sua experiência à frente da página de jornalismo satírico The piauí Herald e do grupo de ativismo ambiental Gabinete dos Bichos, que produziu vídeos virais (e anônimos) durante os anos de governo Bolsonaro.

Um espaço de conversa para compartilhar experiências, desafios e soluções sobre como os meios de comunicação estão repensando a noção de impacto. Representantes de meios digitais independentes e especialistas em audiências participarão do debate sobre o que entendemos atualmente por impacto jornalístico, como ele pode ser medido para além dos cliques ou visualizações, e qual o papel desempenhado pelos testemunhos, pelas mudanças sociais ou legais e pelas respostas das comunidades.

Sessão de diálogo sobre o processo de construção e fundação da Abrinjor (Articulação Brasileira de Indígenas Jornalistas), e a sua importância para o ecossistema informacional brasileiro.

Aquecimento extremo, tempestades violentas. A cidade do Rio de Janeiro encara sua nova realidade climática. Estamos preparados?

Na mesa de encerramento do Festival 3i, olhamos para o presente e o futuro com coragem crítica e espírito propositivo. Em um mundo em transformação acelerada, esta conversa parte da provocação do título para debater o que deve morrer, o que precisa mudar e o que vale ser preservado no jornalismo. Um chamado à reinvenção, mas com compromisso com o que o jornalismo pode (e deve) ser.