Não dá para fugir: o jornalismo digital e independente precisa pensar em dinheiro para sobreviver e aumentar ainda mais seu alcance. Além da crise na indústria de mídia, veículos nordestinos precisam também superar entraves históricos de concentração de renda no centro-sul do país. Afinal, como atrair, conquistar e manter investidores? Quais são os caminhos para que o meu negócio possa ganhar mais visibilidade e relevância na hora de pedir financiamento?para a cobertura local, de nicho?
Esta mesa é para você, empreendedor, que está precisando entender mais sobre como diversificar fontes de receitas, ser contemplado com financiamento de organizações nacionais e internacionais e projetar seu negócio para fora do seu estado rumo à sustentabilidade financeira.
*Atenção: ocorre de maneira simultânea com a mesa “Como tirar uma ideia do papel e transformá-la numa iniciativa de jornalismo?”
Participants
Carolina Monteiro
Jornalista com especialização em Design da Informação, master em Jornalismo Digital pelo Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS)/Universidade de Navarra e mestrado e doutorado em Design pela UFPE. É professora e diretora da Escola de Comunicação da Universidade Católica de Pernambuco e uma das cofundadoras da Marco Zero Conteúdo, no Recife.
Carol Munis
Desde 2015, coordena iniciativas experimentais de financiamento para ativistas e comunidades. Fez parte da Escola de Ativismo, coletivo que constrói processos de educação popular com movimentos sociais, e fomentou processos de transformação organizacional e governança regenerativa na sociedade civil. Foi colaboradora da Revista Tuíra e participa desde 2017 de Beautiful Trouble, duas plataformas de conteúdo sobre ativismo contemporâneo.
Rafael Georges
Responsável pelo gerenciamento das concessões e investimentos da empresa em países da região. Anteriormente, Rafael foi chefe de Campanha e Pesquisa no programa de desigualdade da Oxfam Brasil, bem como fez parte da equipe global da Oxfam para políticas de redução da desigualdade nos níveis nacional, regional e global. Com a Oxfam International, gerenciou doações para ONGs e movimentos sociais brasileiros com o objetivo de aliviar a pobreza e reduzir a desigualdade. Também foi o líder da Campanha de Agricultura do Greenpeace Brasil. Trabalhou por mais de dez anos com políticas agrícolas e florestais com cargos de Advocacy para várias ONGs, e diretamente no Parlamento, como assessor político.
Raissa Ferreira
Com mais de 14 anos na área de cooperação para o desenvolvimento, Raíssa é mestre em Análise de Políticas Internacionais pela PUC – Rio e especialista em desenvolvimento sustentável pelo Uniceub, Brasília. Trabalhou gerenciando milhões de dólares em projetos de fontes públicas e privadas, tendo trabalhado no Programa de Mitigação de Mudanças Climáticas da Embaixada Britânica em Brasília e com cooperação bilateral no Ministério das Relações Exteriores do Brasil (MRE). Raíssa também liderou sua própria consultoria de assessoria e implementação de projetos em cooperação para o desenvolvimento e ganhou um prêmio por seu trabalho diferenciado como profissional de Relações Internacionais. Raíssa tem experiência na gestão de projetos que vão desde a promoção da governança econômica até a eficiência energética, com enfoque atual em florestas e uso do solo. Ela é cofundadora da Lumi, startup de edtech focada em cursos de economia criativa.
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