O digital abriu muitas possibilidades para o surgimento de novas iniciativas de jornalismo. Mas colocar uma ideia em prática exige, além de criatividade, visão e estratégia.
Não há uma fórmula mágica para o sucesso, mas existem práticas que podem ajudar. Além de definir o tema ou nicho de atuação que sua organização quer cobrir, é preciso pensar bem em objetivos, missão, público-alvo, modelo de negócio…
Nesta mesa-oficina, pensada para estudantes e/ou para quem está começando a empreender, você conhece a história de empreendedores do jornalismo. Eles contam os desafios e as oportunidades para quem quer dar os primeiros passos.
*Atenção: ocorre de maneira simultânea com a mesa “Caminhos da sustentabilidade: papo com financiadores de projetos jornalísticos”
Convidados
Anderson Meneses
Anderson Meneses é cofundador, diretor de Negócios e Tecnologias da Agência Mural de Jornalismo das Periferias, uma organização sem fins lucrativos que, há 13 anos, produz jornalismo local sobre, por e para as periferias, combatendo estereótipos e garantindo o acesso à informação. Já desenvolveu produtos com diferentes marcas, como Meta, Google, Greenpeace, 99, Ambev, entre outras.
Juliana Aguiar
Jornalista formada pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pós-graduanda em Design de Interação para Artefatos Digitais pelo Cesar School. Cofundadora da Retruco, um laboratório de jornalismo independente em Pernambuco, que se propõe a fortalecer o protagonismo das narrativas da região a partir de um ponto de vista questionador. Atua também com estratégia de conteúdo e comunicação digital.
Rafael Duarte
Formado pela UFRN, foi repórter nos jornais Diário de Natal, Tribuna do Norte e Novo Jornal. Também atuou na imprensa sindical, como assessor dos sindicatos dos Bancários e dos Trabalhadores em Saúde. Em 2015, publicou a biografia “O Homem da Feiticeira: a história de Carlos Alexandre”.
Isabelle Maciel
Jornalista formada na Universidade da Amazônia (Unama). Também trabalha como assessora de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Santarém, e coordenadora do projeto Clube da Luta Feminina (que também utiliza da comunicação para empoderar mulheres).Tem experiências com a comunicação através do rádio, principal veículo na Amazônia, onde atualmente apresenta os programas Puxirum e Voz Para Todas. Acredita na comunicação como ferramenta de luta e resistência, principalmente na defesa dos territórios e das vidas dos povos tradicionais, e na luta feminista.