Programas de trainees para jornalistas negros, bolsas de jornalismo com recorte de raça, novos debates sobre diversidade nas redações do país. A discussão é urgente. A falta de diversidade nos veículos de comunicação finalmente tem virado pauta, mas muito ainda precisa ser feito para que o jornalismo brasileiro alcance o mínimo da pluralidade necessária. Quais são as perspectivas sobre esse assunto?
Convidados
Rosane Borges
Jornalista, doutora em Ciências da Comunicação, professora colaboradora do Colabor (ECA-USP), pesquisadora na área de comunicação, imaginários, política contemporânea, relações raciais e de gênero, conselheira de honra do Coletivo Reinventando a Educação, integrante do grupo Estética e vanguarda do CTR (ECA-USP), articulista da revista Carta Capital, do blog da Editora Boitempo. Autora de diversos livros, entre eles: Espelho infiel: o negro no jornalismo brasileiro (2004), Mídia e racismo (2012), Esboços de um tempo presente (2016).
Carla Serqueira – Doutoranda em Comunicação e Cultura
Jornalista com experiência de 10 anos na redação do jornal impresso Gazeta de Alagoas, dedicada à cobertura das editorias de Cidades, Cultura e, principalmente, Política. Em 2016, concluiu o mestrado em Sociologia, na UFAL, com pesquisa sobre mulheres presas por tráfico de drogas. Em 2017, iniciou o doutorado em Comunicação e Cultura, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde desenvolve a tese sobre jornalistas negras, racismo e resistências na mídia brasileira.
Jonas Pinheiro – Revista Afirmativa
Jornalista e editor da Revista Afirmativa, é pesquisador de mídias negras. Graduado pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), é mestre em Comunicação: Gêneros e Formatos Narrativos pela mesma universidade. Atualmente é doutorando em Comunicação e Culturas Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).